Qual é a importância do seguro? Por que eu deveria contratar um seguro? Os seguros realmente são necessários? Eu não estarei “jogando dinheiro fora”? Essas são perguntas que veem à tona quando se fala em seguro.
A figura do seguro foi introduzida no Brasil em 1808, com a criação da “Companhia de Seguros Boa fé” – cujo objetivo era operar no seguro marítimo. A origem do seguro, no entanto, é bem anterior.
A
essência do seguro, como uma proteção financeira contra riscos futuros e incertos
não mudou. No entanto, desde sua criação, sua aplicação foi ampliada para as
mais diversas áreas e continua sendo ampliada à medida que as relações sociais
evoluem.
O vulto que a figura do seguro representa em uma sociedade em particular depende das características do Estado em questão. Por exemplo, se o Estado, como garantidor social, proporciona uma assistência à saúde de qualidade, o seguro de assistência à saúde poderá desempenhar um papel de pouca importância nessa área. Quando isso não ocorre, a contratação de um seguro poderá garantir que as necessidades relativas à saúde serão supridas.
Além das áreas nas quais o Estado tem a obrigação de prover recursos, numa sociedade capitalista como esta em que vivemos, o instituto da propriedade privada nos impõe alguns cuidados. Assim, por exemplo, sendo eu proprietário de um imóvel, estou sujeito a determinados riscos, os quais podem determinar prejuízos. Pode haver, por exemplo, um incêndio em minha propriedade, um furto ou um assalto – eventos que trariam prejuízo para mim. Caso o prejuízo se materialize por ocasião de um desses acontecimentos, não haveria responsabilidade do Estado.
Imagine, ainda, que você seja o provedor financeiro de sua família. Caso você sofra um acidente que o impeça de trabalhar, o que faria para garantir a subsistência de sua família?
No Brasil, a figura do seguro desempenha papel vital, tanto nas áreas em que o Estado possui responsabilidade quanto nas áreas de responsabilidade exclusiva do particular. Infelizmente, o Estado brasileiro não supre as necessidades básicas de sua população.
A finalidade do seguro, portanto, é proteger as finanças de uma pessoa física ou jurídica, de modo que seu equilíbrio financeiro seja preservado. Assim, uma vez que um bem esteja garantido por meio de uma Apólice de Seguro contra determinados eventos futuros e incertos, caso esses eventos venham a ocorrer, o prejuízo sofrido será compensado por meio de uma indenização.
Como vemos, o seguro desempenha um papel vital na sociedade em que vivemos, garantindo a estabilidade econômica e financeira, bem como proporcionando condições de desenvolvimento, haja vista que protege o patrimônio social.
Muitos pensam que a contratação de um seguro, caso tais eventos não venham a ocorrer, terá sido um desperdício de dinheiro. Esta, certamente, é uma visão distorcida da figura do seguro. A ideia é que o seguro tem a função de preservar o patrimônio de quem o contrata contra eventos que podem desestabilizar suas finanças a ponto, até mesmo, de comprometer sua subsistência. Trata-se da contratação de uma proteção financeira.
Todos nós estamos sujeitos a riscos capazes de arruinar as nossas finanças. Algumas pessoas mais, outras menos, mas todos estamos expostos. Isso acontece porque não exercemos nenhum controle sobre a ocorrência desses eventos. Desconsiderar isso significa contar com a sorte, ou com o acaso.
Imagine um automóvel, exemplo de seguro muito conhecido. O roubo ou o furto desse bem, caso não seja recuperado e seu proprietário não tenha contratado um seguro, significará sua perda.
O seguro é tão vital para o desenvolvimento de uma sociedade que, em algumas áreas, é obrigatório. Como exemplo, podemos citar o seguro para transporte de cargas.
Por isso, o seguro deve ser considerado como uma necessidade básica, e não como um dinheiro desperdiçado. Ter seus bens assegurados dará a você tranquilidade para multiplicá-lo sem correr riscos. Essa é a importância do seguro.